sexta-feira, 8 de abril de 2016

Tales of A801 - Chapter 7 - O Anjo Caído



— O que é aquilo?

Aparentemente uma cratera havia se formado no chão. Ned se aproximava aos poucos da cratera, com seu arco sempre pronto. Angel apontava seu Cajado de Macumba na direção da cratera também. Para o desespero de ambos, o que tinha caído não estava mais ali. Porém, um rasto de sangue branco(?) mostrava o caminho que a criatura tinha seguido. Pul foi seguindo a trilha, com seu machado sempre pronto, enquanto Miss se encarregava de levar Nera e Mys de volta pra cidadela, porque ambas tinham sofrido um bug mental hardcore demais.

— Arg... — Pul largou Martelinho-kun no chão, enquanto tampava os ouvidos. O mesmo aconteceu com Ned e Angel, que acabou caindo no chão. O que diabos era aquilo? Magia de cura?

Então, um estranho apareceu voando no céu logo à esquerda. Ele não parecia armado. Tanto que estava usando uma roupa de trovador. Provavelmente algum bardo aleatório indo pra outra cidade tocar suas melodias? Ele parou pra analisar o que estava acontecendo.

Tinham várias crateras pelo chão. Uma montanha tinha sido praticamente exterminada da superfície da terra. A floresta estava quase totalmente queimada. Alguns sobreviventes fugiam dali, enquanto apenas 5 permaneciam, seguindo o rastro de outra coisa que brotou em uma cratera. Estava de noite em plenas 08:07. Isso deu uma baita inspiração pro bardo, que logo saiu voando.

Marcelo se levantou, meio que tremendo, olhando sua espada quebrada ao meio. Isso foi... LOUCO. MUITO LOUCO. Ele queria repetir a dose, mas se desanimou ao ver que Preu tinha sumido. Marcelo então foi seguir Angel, Ned e Pul. Mas ele não tinha sido afetado por aquele feitiço?

— Ei, por que vocês estão fingindo serem autistas? — ele perguntou, olhando os três encolhidos no chão. Aquele vulto de antes, lembram? Ele também estava de pé, do lado de Marcelo, olhando pro que parecia ser uma outra floresta.

— Aquilo que caiu — a voz dele era modificada pela capa — É o que está causando esse som. Sim, é um som. É em uma frequência tão alta que as raças humanóides não conseguem aguentar...

— Quer dizer que eu tenho que cortar a cabeça desse ser ao meio pra fazer ele parar? — Marcelo agora parecia o coringa, com um sorriso que chegava a ir até atrás das orelhas.

— ... Não — facepalm.

Os três acabaram caindo no chão, desmaiados. Angel tinha caído em uma posição "suspeita", enquanto Pul desmaiou abraçando Martelinho-kun, e Ned... Bem, Ned caiu no jeito Ned de cair: Um círculo de purpurina estava ao redor dele, e ele estava desmaiado do jeito mais divo possível.

— Af — ele desanimou — Eu queria tanto partir a cabeça de alguém ao meio...

Mudança de Perspectiva: Estranho Encapuzado

O ser encapuzado se arrastava no chão, enquanto mantinha um feitiço sonoro. Era sua única defesa no momento. Pior, a única coisa que conseguia fazer por enquanto... Aquela queda tinha ferrado boa parte de sua memória, e também de seu estoque de Mana. Ele se escorou em uma árvore, tratando de olhar os ferimentos: Não estava nada bem. Seu braço esquerdo tinha praticamente sido esmagado com a queda, e tinha um corte profundo no pescoço direito e na coxa direita. O pior: Suas asas tinham sido, literalmente, arrancadas fora. 

Olhando ao redor, ele decidiu subir em uma árvore. Doeu demais fazer aquilo, mas pelo menos estaria um pouco mais seguro estando acima do solo... Mas...

Mudança de Perspectiva: Marcelo e X

— Então fazemos isso... — X terminava de traçar uma runa no chão, e Marcelo observava como quem parecia estar olhando uma daquelas aulas de Química das mais chatas — E agora isso... — depois de fazer mais 3 traços, ele recuou, apreciando sua obra de arte — Agora você só precisa botar fogo nisso.

— Legal... — Marcelo comentou — Amatera...

X deu um puta de um soco na cara de Marcelo, que saiu voando.

— Fogo. Não seu instrumento encapetado de matar... — ele tirou uma pedra de Fogo da mochila e a atirou em uma das pontas da runa. A runa imediatamente começou a brilhar em um tom de vermelho, e imediatamente o som parou de afetar aqueles três também. Mas eles já estavam desmaiados, então não ia mudar nada. X teleportou eles de volta pra cidadela e se voltou para a floresta.

— Ouch... - o pijaminha de ursinhos do Marcelo ainda estava intacto, por algum milagre do universo. Ele pegou sua faquinha AK-47 de reserva e também se voltou pra floresta — Faz ideia de que filho de uma Jacutinga fez isso?

— Não... Mas acho que vamos descobrir logo logo.
←  Anterior Proxima  → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário